"PARA SER GRANDE, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive." Ricardo Reis
Sunday, 31 January 2010
Thoughts...
The difference between the intelectual and the theoretical - I've been thinking about this a lot. I'm neither... but if I could choose, definitely an intellectual!
Sunday, 24 January 2010
The view: Haiti's Ciné Institute proves that film still matters
http://www.guardian.co.uk/film/filmblog/2010/jan/22/haiti-cine-institute-film
Voluntários em Portugal!
Se cada um de nós estivesse disposto a dar tres horas da nossa semana a qualquer actividade de Voluntariado, Portugal seria um país muito melhor!
http://www.tvi24.iol.pt/galeria_nova.html?mul_id=13206260
http://www.tvi24.iol.pt/galeria_nova.html?mul_id=13206260
Saturday, 23 January 2010
Research Quotes IX
…he came on tiptoe
He came on the sly,
Sweat on his forehead,
and on his lips – a lie.
Son, are you happy? I don’t mean to pry,
but do you dream of heaven?
Have you wanted to die?
Sam blinked his eyes twice.
But made no reply.
Dad fingered his knife and loosened his tie.
And he picked up his son,
Sam dripped on his coat.
With the shell to his lips,
Sam slipped down his throat.
They buried him quickly in the sand by the sea.
- sighed a prayer, wept a tear -
and were back home by three.
A cross off gray driftwood
marked oyster boy’s grave.
Words writ in the sand
promised Jesus would save.
But his memory was lost with one high tide wave.
Tim Burton – The Melancholy Death of Oyster boy
He came on the sly,
Sweat on his forehead,
and on his lips – a lie.
Son, are you happy? I don’t mean to pry,
but do you dream of heaven?
Have you wanted to die?
Sam blinked his eyes twice.
But made no reply.
Dad fingered his knife and loosened his tie.
And he picked up his son,
Sam dripped on his coat.
With the shell to his lips,
Sam slipped down his throat.
They buried him quickly in the sand by the sea.
- sighed a prayer, wept a tear -
and were back home by three.
A cross off gray driftwood
marked oyster boy’s grave.
Words writ in the sand
promised Jesus would save.
But his memory was lost with one high tide wave.
Tim Burton – The Melancholy Death of Oyster boy
Friday, 22 January 2010
Tuesday, 19 January 2010
A praia do carioca começa na Lapa:
(tirado de um email que recebi com a resportagem) - Maravilhoso!
São 4h50 da madrugada na escura Rua do Senado, na Lapa. Até os mais renitentes boêmios já entregaram os pontos. Não se vê viva alma, a não ser em frente ao sobrado número 273, onde cerca de 50 pessoas aguardam a abertura da fábrica do tradicional biscoito de polvilho Globo. Daqui a algumas horas, o sol estará brilhando na orla, mas a praia do carioca nasce ali, na escura Rua do Senado.
O primeiro da fila chegou às 2h. Fausto Ferreira da Silva, 80 anos, compra biscoitos para vender na Praia do Leblon há oito, desde que deixou o emprego de cozinheiro num restaurante do Centro.
– O produto é bom! – empolga-se. – Esse biscoito é dinheiro em caixa. Criança de um ano já aponta o dedinho quando a gente passa – diz o vendedor, que paga R$ 25 por um saco de 50 unidades.
Pontualmente às 5h, um senhor franzino, de fala mansa mas articulada e segura, chega para abrir a fábrica. Milton Ponce segue essa rotina desde 1962, quando decidiu ampliar a produção da padaria Globo, em Botafogo. Paulista, ele chegara ao Rio em 1954, trazendo de uma panificação antiga do bairro do Ipiranga a fórmula que junta polvilho, ovos, leite, açúcar, sal, gordura hidrogenada e água.
– Muita gente pergunta por que não aumento a produção. Quase todos os dias, recebo propostas de franquia, mas isso aqui é como um bolo que você faz na sua casa. Segundo ele, sua maior satisfação é fornecer um meio de vida a milhares de pessoas que vendem o biscoito nas praias do Rio e pelas ruas da cidade.
- Muita gente aposentada ou desempregada vem aqui comprar o biscoito e sobrevive da venda.
Milton diz que o segredo do sucesso são seus funcionários – 18 no turno da manhã e quatro à tarde – que chegam a produzir 15 mil saquinhos com dez rosquinhas cada durante o verão.
– Tenho funcionários comigo a 42, 38, 35 anos. Aquele está aqui desde os 11 – conta, enquanto aponta para o forneiro Ednaldo Valdevino do Nascimento, 36.
Levado à fábrica por dois tios, ele acorda todos os dias às 3h20 para trabalhar.
– A carcaça já calejou com esse horário.
Mas quem mete mesmo a mão na massa é Jailton da Silva Cardoso, que exercita os músculos e a sensibilidade dos dedos para achar o ponto certo. Como não pode usar luvas, sua maior preocupação é com a higiene.
– Se colocar numa batedeira a massa queima porque não leva fermento – explica. – Já tentei usar luvas, mas elas impedem que eu saiba o ponto exato.
Milton brinca com a fidelidade dos funcionários.
– Tem uma senhora aqui que, se eu demitir, dá um jeito de entrar pelo telhado. A maioria das empresas erra quando troca os empregados que ganham mais. Eu valorizo essa equipe.
Seu calcanhar de aquiles é o empacotamento nos saquinhos de papel vendidos nas praias – os únicos que resistem à ação do sol.
– Já procuramos na Itália e na Alemanha, mas não existem máquinas para esse trabalho.
Ver empacotadores como William da Silva Torres atuando é um espetáculo. Numa velocidade tão grande que suas mãos desaparecem, ele enche um saco em menos de cinco segundos.
Apesar de não ser carioca, Milton já incorporou o espírito gozador e não liga para os apelidos de biscoito de vento ou "me engana que eu gosto":
– Devemos muito do nosso sucesso à essa irreverência.
São 4h50 da madrugada na escura Rua do Senado, na Lapa. Até os mais renitentes boêmios já entregaram os pontos. Não se vê viva alma, a não ser em frente ao sobrado número 273, onde cerca de 50 pessoas aguardam a abertura da fábrica do tradicional biscoito de polvilho Globo. Daqui a algumas horas, o sol estará brilhando na orla, mas a praia do carioca nasce ali, na escura Rua do Senado.
O primeiro da fila chegou às 2h. Fausto Ferreira da Silva, 80 anos, compra biscoitos para vender na Praia do Leblon há oito, desde que deixou o emprego de cozinheiro num restaurante do Centro.
– O produto é bom! – empolga-se. – Esse biscoito é dinheiro em caixa. Criança de um ano já aponta o dedinho quando a gente passa – diz o vendedor, que paga R$ 25 por um saco de 50 unidades.
Pontualmente às 5h, um senhor franzino, de fala mansa mas articulada e segura, chega para abrir a fábrica. Milton Ponce segue essa rotina desde 1962, quando decidiu ampliar a produção da padaria Globo, em Botafogo. Paulista, ele chegara ao Rio em 1954, trazendo de uma panificação antiga do bairro do Ipiranga a fórmula que junta polvilho, ovos, leite, açúcar, sal, gordura hidrogenada e água.
– Muita gente pergunta por que não aumento a produção. Quase todos os dias, recebo propostas de franquia, mas isso aqui é como um bolo que você faz na sua casa. Segundo ele, sua maior satisfação é fornecer um meio de vida a milhares de pessoas que vendem o biscoito nas praias do Rio e pelas ruas da cidade.
- Muita gente aposentada ou desempregada vem aqui comprar o biscoito e sobrevive da venda.
Milton diz que o segredo do sucesso são seus funcionários – 18 no turno da manhã e quatro à tarde – que chegam a produzir 15 mil saquinhos com dez rosquinhas cada durante o verão.
– Tenho funcionários comigo a 42, 38, 35 anos. Aquele está aqui desde os 11 – conta, enquanto aponta para o forneiro Ednaldo Valdevino do Nascimento, 36.
Levado à fábrica por dois tios, ele acorda todos os dias às 3h20 para trabalhar.
– A carcaça já calejou com esse horário.
Mas quem mete mesmo a mão na massa é Jailton da Silva Cardoso, que exercita os músculos e a sensibilidade dos dedos para achar o ponto certo. Como não pode usar luvas, sua maior preocupação é com a higiene.
– Se colocar numa batedeira a massa queima porque não leva fermento – explica. – Já tentei usar luvas, mas elas impedem que eu saiba o ponto exato.
Milton brinca com a fidelidade dos funcionários.
– Tem uma senhora aqui que, se eu demitir, dá um jeito de entrar pelo telhado. A maioria das empresas erra quando troca os empregados que ganham mais. Eu valorizo essa equipe.
Seu calcanhar de aquiles é o empacotamento nos saquinhos de papel vendidos nas praias – os únicos que resistem à ação do sol.
– Já procuramos na Itália e na Alemanha, mas não existem máquinas para esse trabalho.
Ver empacotadores como William da Silva Torres atuando é um espetáculo. Numa velocidade tão grande que suas mãos desaparecem, ele enche um saco em menos de cinco segundos.
Apesar de não ser carioca, Milton já incorporou o espírito gozador e não liga para os apelidos de biscoito de vento ou "me engana que eu gosto":
– Devemos muito do nosso sucesso à essa irreverência.
Saturday, 16 January 2010
Monday, 11 January 2010
Portugal approves Gay marriage - one step closer to progress!
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/casamento-gay-aprovado-com-votos-da-esquerda_1416871
Friday, 8 January 2010
Research Quotes VIII
Madame, all stories, if continued far enough, end in death, and he is no true story-teller who would keep that from you.
Ernest Hemingway – Death in the afternoon
Ernest Hemingway – Death in the afternoon
Thursday, 7 January 2010
2009 – a very small recap of the new stuff I did/learnt/experienced:
- Went to work in Marrakech for a nearly a month – a city I had never been to. I had my African debut.
- Got rid of my almost 7 year mobile and bought a new one.
- Experienced a real snow storm in London.
- Visited Boston, Yale and Harvard for the first time.
- Visited Rotterdam for the first time.
- Visited Brussels and Antwerp for the first time.
- Visited Cadaques and Salvador Dali’s Summer House for the first time.
- Visited St. Pol de Mar for the first time.
- Discovered that Porto is an amazing city!
- Enjoyed a week of summer in Algarve for the first time.
- Gave up Coca Cola on the 30th of July 2009 and hasn't drunk it since.
- After months of testing I was finally diagnosed with Sjogren Syndrome and have to learn how to live with it.
- Had my first group curated project – Photo 50.
- Crossed the English Channel by Ferry for the first time and got to know villages like Calais; Dunkerque and Dover in a very not appealing moment - when the Eurostars broke down.
- Experienced a whole new world of troublesome and worrying I had never known.
- Finally started reading and truly understanding the Palestinian struggle.
- Got rid of my almost 7 year mobile and bought a new one.
- Experienced a real snow storm in London.
- Visited Boston, Yale and Harvard for the first time.
- Visited Rotterdam for the first time.
- Visited Brussels and Antwerp for the first time.
- Visited Cadaques and Salvador Dali’s Summer House for the first time.
- Visited St. Pol de Mar for the first time.
- Discovered that Porto is an amazing city!
- Enjoyed a week of summer in Algarve for the first time.
- Gave up Coca Cola on the 30th of July 2009 and hasn't drunk it since.
- After months of testing I was finally diagnosed with Sjogren Syndrome and have to learn how to live with it.
- Had my first group curated project – Photo 50.
- Crossed the English Channel by Ferry for the first time and got to know villages like Calais; Dunkerque and Dover in a very not appealing moment - when the Eurostars broke down.
- Experienced a whole new world of troublesome and worrying I had never known.
- Finally started reading and truly understanding the Palestinian struggle.
Monday, 4 January 2010
L's Agenda/ December 2009
Exhibitions/Art Events:
Goncalo Sena and Chloe Brooks - The Mews Project Space
Alternative Risk Transfer – RAG Factory
Seb Patane - Maureen Paley
Klaus Weber - Herald St.
Hans-Peter Feldmann – Ancient & Modern
Stephen Sutcliffe – Cubitt Gallery
Ian Kiaer/ Comma 15 – Bloomberg Space
Dorothy Cross/ Comma 16 – Bloomberg Space
Phil Collins Soy/ Mi Madre – Victoria Miro Gallery
Visible Invisible: Against the Security of the Real, Cecily Brown, Hans Josephsohn, Shaun McDowell, Katy Moran and Maaike Schoorel – Parasol Unit
Raymond Pettibon – Sadie Coles
Damien Hirst: Nothing Matters – White Cube Mason Yard
Bob Law: A Restrospective – Thomas Dane
Lynda Benglis, Louise Bourgeois and Alina Szapocznikow: After Awkard Objects – Hauser & Wirth
Ulla von Brandenburg ‘Wagon Wheel’ – Pillar Corrias Gallery
Jon Thompson: Paintings from the Toronto Cycle – Anthony Reynolds
Stuart Haygarth – Haunch of Venison
Kendell Geers ‘A GUEST + A HOST = A GHOST’ – Stephen Friedman Gallery
Donald Judd – Simon Lee
Turner and the Masters – Tate Britain
Turner Prize – Tate Britain
Roger Hiorns Seizure – Art Angel Comission
Films:
I Love You Man – Directed by John Hamburg. With Paul Rudd, Rashida Jones and Jason Segel
Gran Torino – Directed by Clint Eastwood. With Clint Eastwood and Christopher Carley.
Wedding Date – Directed by Clare Kilner. With Debra Messing and Dermot Mulroney.
Californication – Series 3
Books:
Hollow Land – Eyal Weizman
Goncalo Sena and Chloe Brooks - The Mews Project Space
Alternative Risk Transfer – RAG Factory
Seb Patane - Maureen Paley
Klaus Weber - Herald St.
Hans-Peter Feldmann – Ancient & Modern
Stephen Sutcliffe – Cubitt Gallery
Ian Kiaer/ Comma 15 – Bloomberg Space
Dorothy Cross/ Comma 16 – Bloomberg Space
Phil Collins Soy/ Mi Madre – Victoria Miro Gallery
Visible Invisible: Against the Security of the Real, Cecily Brown, Hans Josephsohn, Shaun McDowell, Katy Moran and Maaike Schoorel – Parasol Unit
Raymond Pettibon – Sadie Coles
Damien Hirst: Nothing Matters – White Cube Mason Yard
Bob Law: A Restrospective – Thomas Dane
Lynda Benglis, Louise Bourgeois and Alina Szapocznikow: After Awkard Objects – Hauser & Wirth
Ulla von Brandenburg ‘Wagon Wheel’ – Pillar Corrias Gallery
Jon Thompson: Paintings from the Toronto Cycle – Anthony Reynolds
Stuart Haygarth – Haunch of Venison
Kendell Geers ‘A GUEST + A HOST = A GHOST’ – Stephen Friedman Gallery
Donald Judd – Simon Lee
Turner and the Masters – Tate Britain
Turner Prize – Tate Britain
Roger Hiorns Seizure – Art Angel Comission
Films:
I Love You Man – Directed by John Hamburg. With Paul Rudd, Rashida Jones and Jason Segel
Gran Torino – Directed by Clint Eastwood. With Clint Eastwood and Christopher Carley.
Wedding Date – Directed by Clare Kilner. With Debra Messing and Dermot Mulroney.
Californication – Series 3
Books:
Hollow Land – Eyal Weizman
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